Questão para estimular a discussão:
Que reflexões faria sobre a sua experiência como aluno(a)/estudante na forma como foi ensinado e aprendeu? Que abordagem pedagógica predominou – uma uniformização para todos ou uma preocupação com as dificuldades/capacidades de cada um?
A forma de ensino que persistiu, durante os meus tempos de estudante, foi a expositiva. No 4.º de escolaridade, a nossa professora, através de competições saudáveis sobre temas apresentados em pequenos grupos, incentivou-nos para pesquisar informação em diversas fontes (manuais, enciclopédias e adultos).
O ensino esteve quase sempre formatado para os alunos
medianos ou acima da média. Aos alunos com dificuldades, pouco tempo era
destinado. Durante as aulas apenas lhes eram proporcionadas mais oportunidades
de aplicação de conhecimentos (através da realização de mais testes e
apresentação de trabalhos). Estivemos sujeitos à segregação em turma de nível
(turmas para os bons alunos e também de nível satisfatório e turmas para os alunos
com mais dificuldades), numa tentativa de rentabilizar a uniformização. Esta
atitude estimulava a competição entre turmas, ao mesmo tempo que despoletava o
efeito de Pigmaleão e acentuava as diferenças.
O meu método de estudo baseava-se em resumir os
apontamentos, destacando temas com cores diferentes, e ir repetindo em voz alta
até conseguir decorar. Resultava para os testes e exames, mas não era
aprendizagem – pouco compreendia do que decorava. Mais tarde comecei a “ensinar
alunos imaginários” toda a matéria que deveria aprender e comece a compreender
melhor os conteúdos. Com a construção de esquemas e mapa concetuais, a
compreensão e memorização tornaram-se mais fáceis e rápidas.
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